Te gosto, você me gosta

terça-feira, 29 de março de 2011

O mundo é bão, Sebastião!



Eu tenho vontade de falar sobre tantas coisas, tantos assuntos, mas na hora parece que me dá um branco, não sei.
Hoje acho que quero falar de amor, do que é amor pra mim em todas as suas extensões e não só sobre o amor homem/ mulher que a gente gosta tanto.
Falar sobre o amor entre duas pessoas, romance e todo esse blábláblá já virou clichê. O que ninguém fala é sobre o amor pelas pessoas, pela vida, por coisas, por trabalho e por aí vai.
Eu me considero uma pessoa que ama demais e falando sobre pessoas que amam demais me lembro da famosa Paulinha do BBB11 (sim eu assito, e daí?!) apesar de não gostar muito dela me identifico muito com esse jeito "amão" dela, porque eu sou assim, sou muito mais fácil pra amar do que pra odiar.
Eu amo as pessoas e a capacidade de serem tão diferentes, é tanta gente no mundo e mesmo assim tanta peculiariedade, haja criatividade divina (?). Eu não sei quem criou um jeito tão peculiar pra esse bando de gente mas se fosse eu a criadora, na décima criatura já tava 'repetindo tudo de novo'...



Percebe que é muito verdadeira a frase que diz que ninguém é igual a ninguém? E não é mesmo, são tantos gostos, tantas personalidades, tantos sorrisos, tantos sentimentos, tanta cor de cabelo que me dá até um nó na cabeça de pensar no infinito que são as pessoas e suas particularidades por mais parecidas que às vezes pareçam.
Por vezes vejo pessoas estranhas na rua e tenho vontade de sentar e bater um papo, saber sobre a vida dela ou porquê ela estava passando por ali naquela hora, por que ali, por que naquela hora, por que vestido assim, por que calada ou sorrindo?
Seria curiosidade demais ou mais uma peculiariedade minha?
Eu sinto pena quando vejo alguém andando sozinho na rua a noite, sinto muito pena e vontade de saber o por quê. Olha só que coisa, de repente a pessoa acabou de viver o momento mais feliz de sua vida e eu lá com pena dela. Mas ser-humano é bicho muito esquisito mesmo né... E é por isso que amo. E às vezes odeio! rs
Hoje uma pessoa me pediu pra beber água numa torneira que tem em frente a loja onde trabalho, ela não me pediu pra lhe dar água. Isso está martelando na minha cabeça... Essa pessoa sabia que aqui tenho água, copo e podia oferecer-lhe isso, mas ela pediu pra beber na torneira, na rua... As pessoas tem medo uma das outras e isso me assusta, me assusta porque eu não mordo, sei disso, mas há aqueles que mordem. Será que estou sendo clara?



Veja, essa pessoa me fez esse pedido, eu peguei um copo de água geladinha e lhe dei, mas ela precisou pensar que eu poderia ser assim, ou não, ou eu poderia escorraça-la dali simplesmente porque ela não estava vestida como a sociedade impõe e não tinha o que beber e até talvez o que comer...
[suspiro] É nessa sociedade que vivemos por mais que eu e você não compactuemos com esse tipo de atitude, muita gente não só não compactua como sofre desse tipo de atitude. E mesmo assim eu amo e acredito na capacidade de fazer o bem das pessoas.










Comecei a falr sem saber o que queria dizer, mas disse e espero ter sido pelo menos um pouco [bem] compreendida.

Até...

quinta-feira, 24 de março de 2011

Desencana!


É estranha essa necessidade que 98,7%*  das pessoas tem de mostrarem o que sentem, do que gostam, o que querem. Será que fazemos isso pra sermos aceitos? E nem adianta ler pensando “mas eu não sou assim, eu não faço isso” porque faz!
Quem nunca mudou o status do MSN pra dizer algo à alguém, ou nunca escreveu em uma dessas milhares de redes sociais sobre você e o que gosta e o que quer da vida e o seu tipo físico ou quem nunca fez algo pra impressionar aquele grupinho da escola que você queria tanto fazer parte?
Digo que é estranho porque todo mundo enche a boca pra dizer que não tá nem aí pro que os outros pensam, que não fazem nada pra agradar ninguém, que as pessoas tem que gostar de nós pelo que somos e blábláblá.
Na teoria todo esse blábláblá é bem bonito, admirável até, mas na prática isso não existe ou não de todo existe, é claro que existem pessoas que não ficam mesmo fazendo média ou tentando agradar o tempo todo, mas o que quero dizer é que todo mundo em algunS momentos sentem essa necessidade de querer ser aceito, de querer mostrar a que veio, de impressionar e de querer aparecer, literalmente, não vejo mal nenhum nisso e não entendo o porquê de tamanha resistência como se isso fosse algo feio, um pecado, como se o certo fosse todos sermos tímidos e quietos e discretos e fechados.
Eu não penso dessa forma, eu acho que tudo que fazemos pelo nosso bem ou pelo bem do outro é válido, seja de que forma for. Se te faz bem tirar uma foto caprichada e publicar isso na internet, ou gravar um vídeo falando sobre coisas que você gosta e o que não gosta ou mudar o status porque quer que “fulano” se toque ou te enxergue, faça isso, se é isso que você quer e se isso for, nem que por alguns instantes, te fazer sentir prazer ou alegria, por que não? Onde está o erro? É nessas horas que não devemos nos preocupar com os outros, com o que vão pensar, se vão gostar, pense em você e no que você vai sentir. Seja feliz. Liberte-se. Viva.




* (isso não é uma estatística comprovada, acho que vocês entenderam, né)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Arco-íres

Às vezes parece que a vida perde o rumo, perde o norte ou eu que perdi as rédeas de tudo mesmo.
Eu não sei ao certo sobre o que quero falar hoje, só sei que é isso que quero. Falar. Falar do meu dia que foi uma merda, falar dos últimos dias que tem sido uma merda e falar que apesar desse monte de merda eu não consigo achar tudo ruim e nem ficar de todo triste.
Sabe, todo mundo fala que eu sou uma pessoa muito reclamona, mas eu acho que não é bem assim, eu gosto de reclamar de coisas cotidianas, de abobrinha, de coisas supérfluas, isso me desestressa e até me faz rir. Na verdade quando é pra reclamar sério mesmo, eu não consigo. Por exemplo agora, eu pensei em fazer um post reclamando de como tem sido duros meus últimos dias e de tudo que passei hoje, mas quando vou fazer isso não consigo, porque me lembro de pessoas tão carinhosas e lindas que não merecem a minha revolta, a minha vontade de morrer ou de sumir, me lembro que por mais que existam pessoas pra te colocar pra baixo existem muitas outras que estendem as mãos pra te puxar pra cima e a quem eu devo valorizar? É meio óbvio e por isso me sinto barrada quando quero soltar os cachorros, reclamar pra valer e dizer que minha vida não vale a pena... Porque ela vale, apesar de vez ou outra parecer que vale muito pouco, mas até esse pouco já é mais forte que tudo.
Sabe quando passa a raiva do momento e logo vem a clareza? É esse exato momento que estou vivendo agora, me sinto quase em êxtase por conseguir ver tudo tão nitidamente. Tenho sorte de conseguir deixar passar as águas violentas pra depois vir a famosa bonança. Eu sei que tenho sorte porque tenho certeza que é nessa hora, na hora que vem a onda brava que pessoas cometem loucuras, que morrem, matam, machucam e são machucadas...
Ufa, como foi bom falar.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Teias...

Eu acho que já tá mais do que na hora de eu movimentar isso aqui, mas toda vez que tenho ideias legais de post, ou estou em um momento muito longe de um computador, ou em uma situação que não dá pra escrever, aí a ideia some da cabeça ou fica ultrapassada... Como é difícil ter/ manter um blog!
Gostaria muito de manter isso aqui movimentado, mas... Assim vou levando. Sempre que vejo posts legais nos blogs que costumo visitar, ou quando vejo blogs novos no pedaço me sinto a todo vapor pra postar, mas bem nessas horas que a situação permite e o computador está ao alcance das mãos, me falta o principal... ideias! Complicado hein?! hahahaha Quase hilário, mas é assim que é...

Hoje o post é só pra tirar as teias de aranha do blog mesmo, mas quem sabe em pouco tempo surja uma boa ideia + situação propícia pra postar... quem sabe... rss...

Se alguém lê isso aqui... beijo pra vc alguém!